Como tomar decisões guiadas pelo Espírito Santo?

Se você chegou a essa leitura, te encorajo a se maravilhar comigo no agir do Espírito Santo! Quero focar a reflexão no Espírito Santo, sua ação “ordinária”, e nosso caminhar diário com Cristo. Vamos refletir sobre algumas visões equivocadas e sobre o que é realmente ser “guiada pelo Espírito” em uma verdadeira vida com Cristo, em crescimento e sabedoria. Vamos juntas? 

O Espírito Santo

Diante de certa dificuldade e de alguns equívocos em relação ao Espírito Santo, ficamos sujeitos a uma série de entendimentos errados sobre quem ele é e o que faz. Afirmamos que “Deus é um em essência, e três em pessoa”. Em outras palavras, Deus é trino. Ele é uma Trindade. O Espírito Santo é, portanto, uma das pessoas da Trindade. 

O Espírito Santo não é mais ou menos santo do que o Pai e o Filho, mas recebe essa referência de “santo” porque, no plano de Deus para o homem, ele tem o papel de santificador, aplicando a obra de Cristo às nossas vidas e nos ajudando a ser cada dia mais parecidos com Cristo.

Isto porque, desde que Adão e Eva pecaram, recebemos deles a natureza que é inimiga de Deus, por isso somos incapazes de enxergar por nós mesmos nosso estado de rebeldia e a nossa necessidade de Deus. Estamos mortos em nossos delitos e pecados (Efésios 2:1). O Espírito Santo opera a regeneração do coração. A palavra (grega) traduzida por “regeneração”, composta de duas palavras, significam literalmente “nascimento de novo” ou “novo nascimento” ( João 3:3). Quando nascemos para nossa vida com Cristo, nos tornamos novas criaturas e, neste momento, somos batizados com o Espírito Santo (João 3.5-7).

Temos uma nova natureza, o Espírito Santo vem habitar em nós, recebemos um novo princípio de vida. Porém, não nos tornamos seres controlados, como que “levados” reféns de uma força ou emoção, e também não nos tornamos sem pecado. 

O que acontece é o Espírito operando para produzir seres humanos santificados. É possível que uma pessoa regenerada peque, e essas atitudes e as consequências desses pecados serão manifestadas. Mas se alguém exibe uma conduta e características de não se conformar com seu pecado, poderá lutar contra ele e ser capacitada pelo Espírito para vencer. Contudo, se a nossa conduta é caracterizada por ser conivente com os pecados que cometemos, buscando justificativas, precisamos perguntar se somos remidas e temos a natureza do Espírito.

Enquanto alguns se satisfazem com um padrão miseravelmente baixo de santificação, e outros não se envergonham por viverem sem qualquer santidade – contentes com o mero círculo vicioso de frequentar a igreja, mas nunca avançando, como um cavalo atrelado à roda de um moinho – nós devemos prosseguir firmemente nas veredas antigas, seguindo pessoalmente a santificação e recomendando-a com coragem aos nossos irmãos. Essa é a única maneira para alguém tornar-se realmente feliz.

Lutero fala da dualidade que existe: Simul justos et peccator, “Ao mesmo tempo justo e pecador”. Somos declarados justos em Cristo, através de Cristo  e por meio de Cristo, enquanto continuamos lutando contra o nosso pecado, capacitados pelo Espírito Santo, para uma longa jornada de crescimento e santificação.

O Espírito Santo, as “experiências” e o Deus que criou as emoções  

Algumas denominações ensinam a necessidade e a operação de um novo batismo do Espírito Santo após a conversão. Essa seria uma obra especial do Espírito Santo, que deve acontecer para que se receba poder e os dons para vida e serviço cristãos.

Acontece que ensinos como esse acabam, por exemplo, criando categorias especiais de quem tem esse “batismo” e quem não tem, definindo, a partir disso, qualificações para o serviço e a suposta “espiritualidade” de alguém. O ensino de Paulo não faz essa distinção.

A ação do Espírito Santo também não pode ser definida por uma emoção ou algo que nos controla e nos leva a um êxtase. Será que não seria, a mudança feita por Deus em nos fazer novas criaturas, motivo suficiente para nos maravilharmos e experimentarmos o sobrenatural?

O cenário evangélico em especial está constantemente incentivando o “sobrenatural de Deus”. Essa busca dos meios “sobrenaturais” visíveis não é uma atitude “espiritual”, pelo contrário, ao procurar e incentivar essa busca experienciável passamos a viver por vista e não por fé. Tornamos experiências emocionais a evidência da “presença do espirito”. Veja o que  Michael Horton destaca em seu brilhante livro ao tratar da constante busca por experiências espirituais:

Paulo diz à igreja de Corinto que uma das marcas das crianças é um certo nível de inquietação, o qual conduz à superficialidade — uma espiritualidade rasa e autocentrada. Em Corinto, em vez de edificarem-se mutuamente, as personalidades mais dotadas dominavam o palco, colocando-se acima dos outros.

(…)

Somos chamados a entrar no reino como crianças (Mateus 18.3; Lucas 18.16), mas não a permanecer trancados na inquietação perpétua da infância e adolescência. Eventualmente, aprendemos a assumir compromissos, desenvolver raízes e investir a vida em relacionamentos a longo prazo, em vez de procurar constantemente o mais novo, maior e mais recente.

(…)

O problema é que, quando as pessoas passam a ser adultas, logo descobrem  que uma experiência memorável não compensará um entendimento apenas superficial daquilo em que acreditam ou da razão pela qual acreditam.

Não me entenda mal, as emoções são extremamente importantes, foi Deus quem as fez e elas tem lugar correto na existência humana e no nosso relacionamento com Deus. As emoções foram dadas por Deus mas elas não são o parâmetro correto para a vida espiritual:  

“O que significa tratar nossas emoções como dadas por Deus? O que significa submeter nossas emoções indisciplinadas a ele, expressando-as de maneira a honrar a Deus e aos outros (…) Devemos buscar sinceramente experiências de Deus através de sua Palavra e de seu povo, e nos regozijarmos quando sermões ou canções movem nosso coração. Mas é tão fácil para uma apreciação saudável da emoção em nossa experiência espiritual deslizar para um emocionalismo insalubre que começa a fazer da própria emoção o ponto. Muitos de nós podemos nos identificar com uma mulher que nos disse: “Eu sentia uma pressão interminável na igreja para alcançar o próximo nível, para ter a próxima grande experiência emocional. Era exaustivo”. 

​As experiências são sim operadas pelo Espírito, mas somos chamados a provar/julgar tais experiências (1 João 4.1). O Espírito é o Espírito da Verdade, guia pelo caminho da Verdade, e as Escrituras são a Verdade revelada.

O ensino bíblico é essencial. A tão desprezada “doutrina” nos mostra o contraste entre o emocionalismo em si mesmo e o Espírito Santo quando Paulo contrasta, por exemplo, a presença do Espírito com a embriaguez (Efésios 5:18), em que o Espírito está intimamente relacionado ao discernimento, à moderação, à sabedoria e ao governo das nossas paixões, impulsos e emoções. Na carta aos Colossenses por sua vez, de maneira semelhante, Paulo fala do habitar da Palavra e o manifestar de virtudes de quem é “revestido por Deus”, tendo parâmetros seguros para avaliar as nossas “experiências”:

“Onde não há ‘gravidade moral’ – ou seja, nenhuma força que nos atraia para o centro – há ausência de peso espiritual. Flutuamos nos sentimentos que nos levarão aonde nunca quisemos ir; borbulhamos com experiências emocionais que muitas vezes tomamos por espirituais; e ficamos cheios de orgulho. Em vez de seriedade, há tolice. Em vez da gravidade, petulância. O sentimentalismo toma o lugar da teologia. Nosso ponto de referência nunca servirá para manter nossos pés sobre rochas sólidas, pois nosso ponto de referência, até que respondamos ao chamado de Deus, somos apenas nós mesmos. Não podemos dizer qual é o fim. Paulo os chama de tolos que [medem-se] consigo mesmos e [comparam-se] consigo mesmos.” 

“Os sentimentos e emoções não podem estar separados da razão, especialmente quando se trata de Deus. ‘O coração não ama aquilo que a mente não conhece’. Sim, é pecado adquirir conhecimento pelo simples conhecimento, mas adquirir conhecimento acerca daquele a quem amamos, com o propósito de amá-lo com mais profundidade, sempre será bom para a nossa transformação. Devemos amar a Deus com a nossa mente, permitindo que o nosso intelecto instrua as nossas emoções, em vez do contrário.”

Espiritualizado

Outro aspecto cotidiano em que fala-se muito do Espírito Santo tem a ver com a ideia de “descobrir” a vontade de Deus, ou de saber que Deus tem “um plano para sua vida” e “fazer a vontade de Deus”. Essas ideias acabam alimentando a noção errada de que Deus está escondendo algo, e que teremos acesso por algum meio espiritualmente especial.

Afirmamos que não cremos no evangelho da prosperidade, ou em coaching gospel, mas agimos funcionalmente de acordo com as mesmas ideias, na expectativa de que “Deus tem um plano maravilhoso para a minha vida”, ou “O melhor de Deus está por vir”, buscando saber coisas para ter um vislumbre do que de maravilhoso nos aguarda e buscando certa segurança em uma “confirmação do Espírito”.

A direção dada pela Palavra não nos oferece essa garantia. Mas, o que temos é um chamado à compreensão da vontade de Deus como algo acessível e compreensível: “Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Efésios 5:17). 

Deus não nos poupou nada que Ele julgou necessário a nós saber. Toda a revelação de Deus atingiu seu clímax final em Jesus (Jo 16.12-14) e é o Espírito quem continuamente renova nossos corações e nos capacita. É a Ele que pedimos que nos ajude e nos guie enquanto buscamos discernimento.

Diante da busca por certezas, a resposta  para determinada decisão, que não é sobre “certo e errado”, mas entre duas opções moralmente corretas, por exemplo, temos que lembrar que a Bíblia simplesmente não fala sobre cada decisão que precisamos tomar, seja na vida pessoal, profissional e etc. Isso não significa que Deus não se importe com esses aspectos, mas ele nos dá princípios  para tomada de decisões no que está diante de nós, porque “as questões mais importantes para Deus são a pureza moral, a fidelidade teológica, a compaixão, a alegria, nosso testemunho, lealdade, hospitalidade, amor, adoração e fé. Essas são suas grandes preocupações. O problema é que nós tendemos a concentrar a nossa atenção em todas as outras coisas. Ficamos obcecados com coisas que Deus nunca menciona, e talvez nunca as mencione, enquanto nós gastamos pouco tempo nos preocupando com todas as coisas que Deus já nos revelou na Bíblia”.Acabamos espiritualizando questões que, na verdade, estão apenas nos eximindo de tomar uma atitude. Um exemplo facilmente identificável é abordado pelo Rev. Héber Jr:

Nossa geração tem demorado a se tornar adulta, tanto na maturidade quanto nos estágios da vida. Antigamente, a maioria chegava aos 30 tendo passado pelas principais etapas de transição para a vida adulta: sair de casa, conclusão dos estudos, conquista da independência financeira, casamento e filhos. Hoje, a maioria dos trintões ainda estão na “adultolescência”, hesitando em tomar decisões. Por isso, DeYoung intitula o seu livro “Faça alguma coisa”. De acordo com ele, uma das razões para essa indecisão é essa tal maturidade que nunca chega. Os cristãos disfarçam a instabilidade com roupagem espiritual quando dizem estar ‘buscando a vontade de Deus’, uma boa desculpa para permanecerem indecisos. Alguns sofrem de timidez, ou de falta de iniciativa, e acabam espiritualizando suas dificuldades em decidir.

A sociedade brasileira tem presenciado esse retardar do período de Deus imaturidade. Muitos homens feitos continuam a morar com os pais, quando namoram acabam demorando vários anos para casar, e quando casam se julgam despreparados para filhos. Na área profissional não é muito diferente. Uma sociedade que privilegia os concursados tem despertado o interesse de muitos jovens adultos a passarem anos de suas vidas de indefinição, em busca da malfadada segurança do concurso público. Tal indefinição é mascarada pela busca incessante por educação continuada, ou pós-graduação. Fazer uma especialização, um mestrado e até um doutorado tem sido, para alguns, uma forma de retardar a decisão de que rumo tomar. 

O Espírito não é separado da nossa vida ordinária, das questões sobre as quais precisamos agir, como alguém que vai nos dar uma absoluta segurança, uma  prévia confirmada “da vontade de Deus”, nas decisões que nós precisamos tomar, mas vai nos guiar em nossa caminhada por maturidade e discernimento, que vem junto com o conhecimento de Deus.

Guiadas pelo espírito, frutificamos e discernimos com sabedoria

Mas como chegamos ao conhecimento de Deus? Como tomar decisões sábias? Como já dissemos antes, tudo aquilo que Deus desejava que soubéssemos para nossa caminhada cristã, já nos foi revelado na Palavra. Michael Horton, destaca como os meios “comuns” são uma raiz sólida quando comparada à busca de “grandes transformações” espirituais:

Os meios “comuns” em que a nossa espiritualidade é trabalhada parecem cansativos e comuns demais?“Toda a Escritura, Batismo, Santa Ceia, orações de confissão e louvor, e todos os demais aspectos da comunhão cristã ordinária são vistos como comuns demais. Se concordamos com isso depende em grande parte se cremos que é Deus que salva os pecadores ou se achamos que salvamos a nós mesmos com a ajuda de Deus. Impelidos para lá e para cá com todo vento de doutrina e muitas vezes nenhuma doutrina, aqueles que foram criados no evangelicalismo se acostumaram ao super e a eventos cataclísmicos de intensa experiência espiritual que, no entanto, se desgastam. Quando as experiências acabam, frequentemente existe muito pouco para impedi-los de tentar formas diferentes de terapias espirituais ou de caírem totalmente fora da corrida religiosa.”

Da mesma maneira que uma árvore sadia deve crescer e frutificar, o processo é demorado, demanda esforço, dedicação e pode ser marcado pelas dificuldades. Pelo que chamamos de “meios de graça“ (as Escrituras, o batismo, a Ceia, as orações de confissão, o louvor e comunhão da igreja) o Espírito transforma nossas vidas e é possível ver a presença do “fruto do espirito”. 

O fruto do Espírito geralmente não recebe dos evangélicos a mesma ênfase dos outros aspectos relacionados ao Espírito Santo. As abordagens dão bastante ênfase aos dons (e restringem-se muito às línguas estranhas, às profecias e, ainda, o chamado batismo como nova experiência). Mas é por meio do fruto do Espírito que seremos conhecidas por sermos guiadas por ele e manifestaremos o caráter de Cristo. 

Tiago fala dessa evidência visível como evidência de sabedoria vinda do Espírito:

“Quem entre vós é sábio e inteligenteMostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade.Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.” 
Tiago 3:13-18

O fruto do Espírito, por sua vez, não é desassociado do conhecimento de Deus, da “doutrina”, mas é um amigo do conhecimento e é associado a ela. Isso nos alerta para não nos conformarmos com uma vida cristã medíocre, mas sim, por termos o Espírito, somos chamadas a buscar conhecimento, e Ele nos ilumina para entender, discernir e manifestar os frutos disso. 

A carta de Pedro associa os aspectos do fruto do espírito ao conhecimento de Deus, que podemos obter na sua Palavra:

“Por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor.
Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno de conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.”
2 Pedro 1.5-8

Ser “guiada pelo espírito” diz respeito à  tomada de  decisões sábias com base nas inscrições dadas por Deus na sua Palavra pelo exercício do discernimento. Mas, o que é o discernimento? Trata-se “da capacidade de entender a palavra de Deus bem o suficiente para que você possa usá-la como um padrão pelo qual você mede, testa, prova, diferencia entre verdade e erro, certo e errado e, muitas vezes, a diferença entre certo e o que está quase certo.

No exercício do discernimento, os frutos do Espírito nos fornecem as virtudes que precisam ser desenvolvidas (Filipenses 4.)8 para avaliar todas as coisas diligentemente, a partir do conhecimento de Deus. Essas virtudes de verdade, respeito, justiça, pureza, amabilidade e louvor funcionam como um tipo de filtro que podemos aplicar ao fazer escolhas e, ao mesmo tempo, sermos moldadas e desenvolvermos a nossa capacidade de enxergar as coisas a partir da ótica de Deus e amadurecer dia a dia, para que sejamos conhecidas por ter a sabedoria vinda do Espírito e alcancemos a “perfeita varonilidade de Cristo”. 

Como a sabedoria não é obtida pela simples aquisição de conhecimento, mas por meio de longa experiência e reflexão, leva anos para ser alcançada. O que acontece, então, se de repente você tiver de enfrentar uma crise que exija grande discernimento e autocontrole? Se você não tiver aprendido os hábitos da sabedoria, desenvolvidos com muito esforço – descansar em Cristo quando outros confortos são removidos, fazer escolhas criteriosas entre o mau, o bom e o melhor – você não conseguirá fazer isso da noite para o dia. John Newton escreveu: “A graça de Deus é necessária para criar o equilíbrio espiritual correto […] tanto quando se quebra um prato de porcelana, quanto na morte de um filho único” . Ou seja, somente ao aprendermos graça e sabedoria nas pequenas decepções diárias, estaremos prontos para as grandes. Na crise, você clamará por sabedoria, mas ela não responderá. “Há pontos sem retorno; quando a tempestade está sobre nós, é tarde demais para procurar abrigo. Momentos de decisão passam e não voltam mais. A escolha no momento certo é tudo”.

À medida que nos tornamos mulheres cheias da sabedoria de Deus, entenderemos que, pelos  meios “comuns”, somos nutridas pelo Espírito Santo ecaminhamos na direção da maturidade, vivendo uma nova natureza, não mais determinada pelas nossas emoções ou o “meu” modo de pensar, minhas circunstâncias, meu passado. Temos parâmetrosseguros nas Escrituras para primeiro nos avaliar, já que a Bíblia nos critica, expõe o nosso pecado, a nossa total incapacidade, nossa necessidade de sermos guiadas pelo Espírito Santo e de ter uma nova natureza Nele. Somente assim poderemos tomar decisões, agir e reagir à maneira de Deus.

Então, talvez você tenha chegado aqui esperando uma resposta sobre como se decidir entre “A” ou “B”, e que alguma “palavra especial” te desse um sinal ou confirmação. Mas, somos convidadas a termos disposição para  desenvolver a disciplina espiritual do discernimento, e uma avaliação honesta do lugar que a Palavra ocupa mas nossas decisões.

“Suas decisões advém de ponderada reflexão sobre as coisas lá do alto (Cl 3.1-2)? Avalie a sua maturidade espiritual pelas escolhas que você tem feito. Lembre- se de que a fé rejeita o prestígio, os prazeres e a pressão do mundo. Por outro lado, a fé aceita os planos, a provisão e a promessa de Deus. Sua vida está repleta de escolhas de fé”?
“Suas decisões advém de ponderada reflexão sobre as coisas lá do alto (Cl 3.1-2)? Avalie a sua maturidade espiritual pelas escolhas que você tem feito. Lembre- se de que a fé rejeita o prestígio, os prazeres e a pressão do mundo. Por outro lado, a fé aceita os planos, a provisão e a promessa de Deus. Sua vida está repleta de escolhas de fé”?

Por: Jéssica Sayuri