Aos abortistas

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O texto é forte, porém, necessário. Me fez lembrar os Salmos imprecatórios [Os salmos imprecatórios (salmos 7, 12, 35, 58, 59, 69, 70, 83, 109, 137, 140) possuem uma linguagem forte: “Ó Deus, quebra-lhes os dentes na boca” (Sl 58.6); “Consome-os com indignação, consome-os, de sorte que jamais existam” (Sl 59.13); “Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste. Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra.” (Sl 137.8-9); “Caiam sobre eles brasas vivas, sejam atirados ao fogo” (Sl 140.10)]. Não podemos nos iludir, nada justifica a morte de um inocente. Devemos ser firmes em nossa posição. Não ao aborto. O aborto é anticristão, é antibíblico!

Aborta a ti mesmo, então.
Aborta esse feto, isso que chamas de minha vida;
escarra esse embrião, isso que chamas de eu;
cospe nesse encéfalo, o que chamas de inteligência.
Vamos, cospe nesta tua rainha, a que chamas de liberdade!

Aborta a ti mesmo,
vomita em uma vala
esse teu lixo que chamas de direito
e engole tua maldita!
Toma teu escarro
e acende-o no reflexo d’água em desprezo.
Vamos, cospe nesse teu rei que chamas de ego!

Vomita a ti mesmo,
e aborta tua visão, o que chamas de olhos.
Corta a ti mesmo,
arrancando sua língua com prazer;
toma esta coisa ridícula, que chamas de feminismo,
e joga-a aos destroços que são suas ideias.
Ora, onde está agora, pois, tua coragem?
Nos pequeninos é fácil, não?

– O Criador dos “encéfalos” se rirá de ti;
zombará da tua carcaça e te destruirá! –

Finda essa tua carcaça, o que chamas de belo corpo;
arranca tuas torres, o que chamas de seios;
escalpela tuas palhas secas, o que chamas de cabelo,
e sejas assim feliz!
Não queres isso para os indefesos?
Então sejas assim, também, alegre!

Se dê, doe-se ao vento;
se prostitua, jogue-se aos demais
e venda teus órgãos:
pois, não é isso que fazes com os pequeninos?
Joga-os ao poço, à vala, à escuridão,
vendendo-os por um tostão de desprezo e negligência:
agora, joga-te também!

Aborta-te, retira-te de tudo que mais ama
e vomita, na boca dos cachorros mortos,
esse teu ventre livre.
Estejas em condenação,
se amardes o infanticídio livre e alegre,
isso que chamas de amor próprio.

Vomita teu próprio coração, então.
Aborta essa miséria que chamas de vida, se assim for;
vejamos se ficarás feliz sem vida,
sem dentes, sem corpo.

Vamos, vomita teu desejo!
Aborta teus gostos,
e cospe em tua alegria!
Despreza tua diversão, tua vida, vamos!
Queres isto para os pequeninos, para os futuros,
mas não para ti mesmo?

Engole, então, essas fezes, isso que chamas de luta justa,
mas não tires mais a pequenice dos vivos;
delicia-te nessa impudicícia que chamas de feminismo,
beija essa lascívia, a qual chamas de amor,
mata tuas crianças, estrangule-as,
esquarteja-as, moleste-as,
engole o sêmen do teu demônio,
mas, antes, mata a ti mesmo!

Abomina o pequeno respirar,
o delicado palpitar,
para você mesmo não ter nascido!
Chama-o de estorvo,
chuta-o de teu próprio ventre!
Pisa no verme que é o teu pressuposto!
Tu, como nascituro, nada vales também, então.
Deverias morrer em teu próprio escarro,
afogado em teu próprio indesejável.

Aborta a ti mesmo, odeia teu âmago,
e espera pelo terror que há de vir,
pois o Criador, com terror, vingará Seus pequenos,
os quais chamamos de filhos amados,
heranças de Senhor.

~ Cesare Turazzi