Sobre o (sublime) chamado de ser mãe e esposa.

Ser mãe e esposa tem se tornado plano de fim de carreira (em todos os sentidos que você puder imaginar!) para muitas mulheres. É quase uma ofensa uma moça dizer que esses são seus planos de vida, soa como um desperdício de vida e potencial criativo. Mas espere, quem disse que o o valor da vida se caracteriza pelo que fazemos ou por quanto ganhamos no fim o mês? Biblicamente, o valor da vida consiste no fato de que Deus nos criou à sua imagem e semelhança e, não obstante, Ele nos encarregou – cada uma de nós – de uma missão neste mundo, portanto, uma vida bem sucedida consiste em cumprir essa missão. Isso não significa que não se casar seja contrário à vontade de Deus, aliás, essa pode ser a vontade de Deus para muitas mulheres. Nossa missão no mundo não consiste em um único aspecto, esse é apenas um deles. De fato, muitas mulheres têm o dom de celibato e preferem ficar sozinhas para servirem a Deus de uma forma que elas não poderiam servir tendo marido e filhos, além disso, casadas ou não, sempre é nosso dever gerar filhos espirituais. 
Fora isso, é válido reforçar que enquanto solteiras não só podemos como devemos investir a nossa vida na obra de Cristo, em nossos estudos, aproveitar o tempo para trabalhar, juntar algum dinheiro para futuras aquisições, investir diretamente em sonhos pessoais, conhecer  novos lugares e pessoas, enfim, é um tempo proveitoso para fazer várias coisas, que não afetarão diretamente a vida de outros, e propício para nos desenvolvermos como pessoas singulares.

Compartilho esse texto especialmente com as jovens mamães que vivem entre o desejo de criar seus filhos e a pressão que a sociedade impõe sobre elas. Meu desejo é que essas palavras sejam como bálsamo para seus corações ❤ e oro a Deus para que, nós moças, não nos deixemos cegar pelas conveniências e transformações sociais. Que sejamos sal e luz neste mundo confuso e desprovido de valores eternos.

Tendo conseguido um novo tipo de liberdade, muitas mulheres hoje em dia estão se dedicando a empreendimentos em todos os lugares, menos no lar. Deixando de lado sua função de esposa e mãe […]. Elas passam por uma lavagem cerebral para crer que a ausência de uma ocupação, como título e pagamento, escraviza uma mulher ao fracasso, ao tédio, e ao aprisionamento dentro do lar. Ainda que o movimento feminista fale de libertação, autorrealização e direitos pessoais, estas frase inevitavelmente significam o oposto.  Em nossa busca por alcançarmos tudo o que podemos ser, não esqueçamos daquilo que  devemos ser! 

Algumas mulheres legam dsr maior ênfase ao serviço de Deus, colocando o evangelho adiante das responsabilidades familiares . Ninguém, deve interferir na comunhão que uma mulher tem com Cristo, mas a Bíblia não contém qualquer admoestação sobre colocar o serviço da igreja adiante das responsabilidades do lar. Quando uma mulher assume a chamada de ser esposa, sua missão a seu marido é “como ao Senhor” (Efésios 5.22). Quando ela acolhe a nobre chamada para ser mãe (“Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão”, Salmo 127.3), isto é também, uma oferta ao Senhor.

A tarefa de dar à luz e criar filhos está ocupando cada vez menos o tempo das mulheres. O casamento está sendo adiado a fim de permitir que a mulher se prepare e busque uma melhor carreira. Ser mãe se tornou tão mecânico e insignificante como qualquer outra tarefa doméstica, e esta importante responsabilidade tem sido rapidamente passada a outros. Apesar dos ataques modernos contra a tarefa de ser mãe, criar a proxima geração continua sendo um empreendimento desejado. Ser mãe é uma tarefa tão exigente quanto compensadora. Uma característica principal de uma boa mãe é a abnegação; ela consegue esperar pela recompensa final de seus sacrifícios. Apesar das pressões e dificuldades, esta tarefa pode redundar em enorme satisfação , porque realizá-la de modo competente trará resultados que se perpetuarão de geração a geração.

Poucas mulheres percebem o grande serviço que prestamos à humanidade e ao reino de Cristo, quando se dedicam ao lar e cuidam bem de seus filhos. Na realidade, este é o fundamento sobre o qual tudo o mais se constrói. A atividade de uma mulher como mãe implica na edificação de algo muito mais magnífico do que qualquer catedral; pois, ao criar seus filhos, ela está construindo a habitação de suas almas imortais. Nenhuma carreira profissional combina, de forma singular, tarefas tão servis com oportunidades tão significativas. 

A arte de ser mãe com certeza exige tanto treinamento quanto o de um hábil artesão. Não deveríamos esperar ser especialistas ao iniciaremos está vocação. Antes, deveríamos gradualmente conhecer as necessidades de cada criança e aprender como satisfazê-las. Uma criança precisa que sua mãe esteja presente e atenta a ela, a fim de reconhecer seus problemas e necessidades, com o propósito de apoiar, guiar, assistir e amar. Normalmente aquelas que relutam em dedicar seu tempo à tarefa de mãe, relutam igualmente em desistir dela quando, anos depois, veem a desfrutar dos resultados.

Muitas mulheres se entregam precipitadamente a profissões fora do lar, decididas a não desperdiçar tempo algum no serviço doméstico e no lidar com as crianças. É verdade que muitos “empregos perfeitos” podem surgir e desaparecer durante os anos em que criamos nossos filhos, mas há uma oportunidade que nunca retornará – a de criar os próprios filhos, permitindo-lhes o privilégio de crescer em casa. 

Atualmente, temos ouvido muito sobre as vantagens da esterilidade intencional. No entanto, é difícil localizar uma mãe idosa que crê que cometeu um erro ao dedicar sua vida a seus filhos. Com certeza seria difícil encontrar um filho testemunhando que o amor de sua mãe lhe causou detrimento e ruína . 

Realizado com imaginação é habilidade, o serviço doméstico traz tanto desafio e oportunidade, sucesso e fracasso, crescimento e maturidade, benefícios e incentivos como qualquer outra atividade. E oferece algo que nenhuma profissão oferece – trabalhar para as pessoas que mais amamos e queremos agradar! Ninguém – nem professor, nem pregador, nem psicólogo – tem a mesma oportunidade de moldar as vidas dos filhos, nutrir seus corpos e desenvolver seu potencial de utilidade a não ser uma mãe.❤ 

(Adaptado do artigo O Sublime Chamado da Esposa e Mãe, se Dorothy Patterson)

Louvo a Deus pela minha mãe.

No Amor de Cristo

Prisca Lessa