Quem dera Hollywood ainda fizesse filmes assim! Hoje a mensagem dos filmes (e das novelas) é: “Não está feliz? Separe-se”, “Busque a sua Felicidade”, todo o enredo te leva a torcer para que casais se separem, e que adultérios se tornem bem sucedidos (o marido ou a esposa se tornam vilões e os amantes heróis!). ” O importante é ser feliz” diz a mídia, “Sim, o importante é ser feliz” repetem os alienados diante da tela 📺 e assim, famílias tem sido deixadas em segundo plano pela busca da dita “felicidade”.

Filmes Hollywoodianos nos fazem almejar relacionamentos irreais e, uma vez que eles não existem, as pessoas se tornam constantemente insatisfeitas com o que têm.

“O matrimônio é a glorificação do amor romântico”, disse Soren Kierkegaard, o solo ideal para que ele frutifique. Apesar disso, poucos filmes o retratam como ele de fato é, sendo sempre retratado como algo tedioso enquanto o romance livre é exaltado, não é de se estranhar que cada vez menos as pessoas queiram se unir efetivamente. Esse filme, por sua vez, retrata o amor dentro do casamento, de uma forma muito real, com suas dificuldades e crises, no entanto, sem desprezá-lo, sem deixá-lo em segundo plano “em busca da felicidade”. É inspirador e por não conter muitas falas torna a emoção mais latente. É um romance sem clichês e também uma fuga do estilo “romance hollywoodiano” que estamos acostumados a ver e que inconscientemente levamos para as nossas vidas: buscando romances cinematográficos que não existem e  deixando de viver a vida como ela é. Por menos Hollywood e mais vida real!

É uma ótima opção de filme, vale a pena assistir!